Análise: Tales of Vesperia

Vivemos atualmente na era dos Rpgs ocidentais. O Ápice dessa era foi ano passado com o lançamento de Mass Effect 2 da Bioware. Aliado isso ao fracasso de Final Fantasy XIII e Final Fantasy XIV o que tornou o estilo ainda mais forte. Na minha opnião eu acho os Rpgs ocidentais legais, mas ainda tem muito o que evoluir, muito mesmo.
Bem Tales of Vesperia foi lançado em 2008 Exclusivo para o Xbox 360 (Por que a Microsoft pagou). Esse jogo é bem excluído, por que? talvez porque os graficos dele sejam no estilo Cell-shapping e ai os pagodeiros e noobs não olham para ele. Eu comprei ele com um pouco de receio e não me arrependo. O jogo é otimo!
O que ele tem de melhor é conseguir trazer as raizes dos antigos jogos japoneses e ainda inovar de uma maneira muito original, se tornando um otimo Rpg de ação.

A historia começa meio bobinha, mas depois se revela uma grande vantagem para o jogo. De inicio vemos um cara todo encapuzado roubando uma pedra de uma fonte. Ao roubar a pedra a fonte começa a derramar água e inundar o bairro. Nesse momento um garoto corre para a casa de Yuri e seu cachorro Rapede pede para ele ajudar a retirar a agua. Ao chegar lá Yuri percebe que a pedra blastia da fonte tinha sido roubada. E ao invés de ajudar ele vai atras do ladrão. Para isso invade a casa de um senhor famoso por ser fanático por blastias. Blastias são pedras que servem para tudo, desde humanos usar magias até proteger as cidades de ataques de monstros.Ele entra na residencia e encontra o ladrão, que após uma rapida batalha foje, Yuri é preso por invadir uma residencia, ao fugir encontra uma garota lutando com os soldados, no inicio ele nem pensou em ajudar, mas quando ela diz que tem que salvar Flynn, ele a ajuda pois Flynn é seu amigo. Quando fojem do castelo os dois partem para salvar Flynn e para achar o ladrão de blastias que escapou. A partir dai a historia fica compleza, com blastias sendo roubadas em todos os cantos, politicos corruptos, um cara que voa em um dragão e uma misteriosa batalha entre humanos e monstros.
Um ponto a se destacar são os personagens. Ao contrário de um anti-social melancolico Yuri é bem humorado, sempre disposto a conversar e até fazer algumas piadinhas. Estelle tem tudo para ser chata, mas no fim você acaba gostando dela, ela é boazinha, adora curar as pessoas com as artes de cura dela, detesta machucar os outros, mas faz mesmo assim, o que de desenchatou ela foi o modo como os roteiristas colocaram ela interagindo com Yuri, ela sozinha é boba e chata, mas com Yuri ela fica legal, é como se um completasse o outro. Antes das 2 horas de jogo entram Karol (é um garoto), um menino que usa um machado enorme e quer ser forte para salvar seus amigos (Clichê) e Rita (essa é menina) a Gênio do imperio, uma maga apaixonada por blastias com uma personalidade forte, sempre esta disposta a bater no Karol quando ele diz coisas bobas para ela (e para mim)
Poxa já falei de mais... Outro ponto forte é seu sistema de batalha, que funciona como um game de luta. Tem golpes fisicos com armas e artes. Cada personagem tem diversas artes sendo que o que voce controla pode usar 4 acionando os comandos: botão A, A para frente, A para cima e A para baixo. Quanto a resto acho que fica melhor em video:

Como o sistema de batalha é complexo ele é apresentado aos poucos, para vocês verem como o jogo é bem pensado e como os produtores se preocupam com os jogadores.
Um ponto negativo é a falassão, eles falam, falam, falam, tem uma hora que parece que eles ficam tanto tempo explicando a historia que eles não vão mais te entregar o controle e o pior não da para pular o video ou seja voce tem que ficar apertando A o tempo todo
Tirando esse defeito o jogo é muito bom, apesar de no inicio eu achar que graficos normais ficariam melhor no jogo, agora até que eu me acostumei. Bem podem comprar o jogo pois ele é muito bom.